Lar Mundo Acordo Israel-Hamas. Anistia Internacional: “cessar-fogo chega com um atraso amargo”

Acordo Israel-Hamas. Anistia Internacional: “cessar-fogo chega com um atraso amargo”

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“Embora o fim das hostilidades ofereça uma trégua, não será suficiente para recompor as vidas palestinas destroçadas” após mais de 15 meses de bombardeios incessantes, destruição e deslocamento: afirma Callamard, secretária geral da Anistia Internacional. “Se as causas fundamentais do conflito não forem enfrentadas, não haverá esperança de um futuro melhor”, ressalta a organização, pedindo “uma intervenção internacional para acabar com a impunidade israelense e garantir justiça para as vítimas” Vatican News “O alcance de um cessar-fogo dará algum alívio às vítimas palestinas do genocídio israelense. Mas chega com um atraso amargo”. Essa foi a declaração da secretária geral da Anistia, Agnès Callamard, ao comentar o cessar-fogo entre Israel e o Hamas anunciado esta quarta-feira, 15 de janeiro. Callamard enfatizou que “embora o fim das hostilidades ofereça uma trégua, não será suficiente para recompor as vidas palestinas destroçadas” após mais de 15 meses de bombardeios incessantes, destruição e deslocamento. Fim dos combates não marcará um retorno à normalidade “Para o povo palestino, que viu suas casas destruídas e suas famílias dizimadas, o fim dos combates não marcará um retorno à normalidade”, acrescentou, ressaltando que muitos não conseguirão superar os traumas sem apoio psicológico adequado e sem justiça. A organização também criticou as dificuldades de acesso à ajuda humanitária, e Callamard pediu uma “intervenção urgente da comunidade internacional para levar produtos que salvam vidas à Faixa de Gaza, onde a fome e as doenças estão fazendo vítimas, especialmente entre as crianças”. Acabar com a impunidade israelense e garantir a justiça As ações de Israel foram severamente criticadas por Callamard também pelo bloqueio de ajuda vital e pela imposição de um “sistema de apartheid” que piorou ainda mais a situação dos palestinos. “Se as causas fundamentais do conflito não forem enfrentadas, não haverá esperança de um futuro melhor”, concluiu, pedindo “uma intervenção internacional para acabar com a impunidade israelense e garantir justiça para as vítimas”. (com Sir) Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

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