Nesta quarta-feira (28), começam os Jogos Paralímpicos de Paris. E a promessa é de muitas conquistas para o Brasil. Como ocorreu nas olimpíadas, a abertura do evento não será no tradicional estádio sede. O desfile será na parte inferior da avenida Champs-Elysées rumo a Praça la Concorde, um dos principais pontos turísticos da capital francesa. Os paratletas Gabriel Araújo, da natação; e Beth Gomes, do atletismo, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura. O evento começa às 15h desta quarta. Até 8 de setembro, serão 12 dias de competições. A delegação brasileira tem 280 atletas, sendo 255 com deficiência, e outros 25 de apoio: 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. O número de mulheres brasileiras será recorde, com mais de 45% dos competidores com deficiência da delegação. O Brasil terá representantes em 20 das 22 modalidades que serão disputadas. O país só estará fora do basquete e do rúgbi em cadeira de rodas. A maior esperança do país é na natação. Phelipe Rodrigues, que conta com oito medalhas paralímpicas, disputa os 50 e os 100 metros do nado livre na classe S10, de limitações físico motoras. No levantamento de peso, a Mariana D’Andrea, busca seu segundo ouro na categoria até 73 kg. A paulista é atual campeã mundial na categoria de 79 kg. O caçula da delegação também estará nas piscinas. Victor dos Santos, o Vitinho, de 16 anos, disputará os 100 metros costas na classe S9. Ele é o atual campeão do para-panamericano em 2023. Entre as mulheres, também com 16 anos, está Sophia Kelmer, que disputa o tênis de mesa na classe 8. Ela também foi medalhista no parapan do Chile. Já o atleta mais veterano é o cearense Eugênio Franco, de 64 anos, que disputa o tiro com arco. A expectativa do Comitê Paralímpico Brasileiro é que o país ultrapasse a marca de Tóquio, em 2021, quando ficou na 7ª posição no quadro de medalhas, com 72 no total: 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.