A poucos dias das eleições norte americanas, os estados decisivos na votação são o foco dos principais candidatos à casa branca: o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris. Isso porque o processo eleitoral dos Estados Unidos é bem diferente do brasileiro. O candidato eleito nem sempre é o mais votado pelo povo. O dia de votação oficial é só dia 5 de novembro, mas milhões de americanos já escolheram o candidato à presidência. É que alguns estados têm votação antecipada e também recebem os votos pelo correio. Caso de Ohio, onde cédulas já são escaneadas pelas máquinas, mas os resultados só estarão disponíveis na noite da eleição. A maioria dos votos nos Estados Unidos ainda é registrada em cédula de papel e ir às urnas não é obrigatório. Mas a forte presença dos eleitores na votação antecipada ocorre em meio a um cenário indefinido na disputa à Casa Branca. Com um sistema de contagem diferente do brasil, o presidente eleito não é a pessoa que tem o maior número de votos no país. Os candidatos competem para ganhar as disputas nos 50 estados. O voto é indireto, então quando os eleitores vão às urnas, eles escolhem qual candidato vai receber os votos do chamado colégio eleitoral. Esse colégio eleitoral é formado por delegados, que são os representantes de cada estado. Quem for mais votado pela população, leva todos os delegados de um determinado local. São 538 no total. E para chegar à presidência, o candidato terá que conseguir pelo menos 270 delegados. Por isso, estados-chave são o foco dos candidatos na reta final. São locais como Arizona, Michigan, Carolina do Norte e Georgia – que costumam ter uma votação apertada e contam muito para o resultado. Apesar de toda a atenção estar voltada para quem ganhará a presidência, os eleitores também vão escolher os novos membros do Congresso, onde as leis são aprovadas. Votação importante para os americanos e que será acompanhada de perto pelo mundo.
Eleições nos EUA: candidatos buscam vitória em estados decisivos
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