A carta indica que Kamala estava respondendo a mensagens enviadas pelos opositores María Corina Machado e Edmundo González. O documento foi assinado no dia 16 de agosto. Kamala afirmou que reconhece que existe um sistema de repressão e censura contra quem se recusa a aceitar o resultado das eleições de 28 de julho. Até agora, as autoridades eleitorais da Venezuela não divulgaram as atas. A Justiça, controlada por chavistas, emitiu apenas uma declaração afirmando que os documentos foram periciados e confirmam a vitória de Maduro. Na carta enviada à oposição da Venezuela, Kamala disse que os acontecimentos recentes envolvendo as eleições indicam que são necessárias mais transparência e responsabilidade no sistema eleitoral da Venezuela. “Os Estados Unidos apoiam o desejo do povo venezuelano por paz e mudança democrática após anos de corrupção governamental, abuso de poder e má gestão econômica”, escreveu a vice-presidente. Kamala também pediu para que as forças de segurança da Venezuela assegurem os direitos humanos e a liberdade de expressão. Ela afirmou que a comunidade internacional está monitorando a situação do país e condena atos de violência. “Vamos continuar encorajando as partes na Venezuela para começar as discussões para uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral e o desejo do povo venezuelano”, afirmou. Países rejeitam Justiça da Venezuela Presidente da Assembleia da Venezuela provoca Celso Amorim Em um comunicado conjunto divulgado nesta sexta, EUA, Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai disseram que não reconhecem a decisão do Supremo venezuelano. Os signatários também pedem uma “auditoria imparcial” dos votos. “Nossos países já haviam manifestado o desconhecimento da validez da declaração do CNE [de que Maduro venceu as eleições], logo depois de que o acesso dos representantes da oposição à contagem de votos foi impedida, da não publicação das atas e da recusa posterior em que se fizesse uma auditoria imparcial e independente”, disse o comunicado. O Brasil ainda não se manifestou após a a sentença do TSJ, e deve fazer um comunicado conjunto com a Colômbia sobre a decisão. O governo da Venezuela rechaçou o comunicado, afirmando que os países que assinaram a nota estão violando o direito internacional. VÍDEOS: mais assistidos do g1
Kamala cobra ‘transparência’ do governo Maduro e pede publicação de atas de eleição na Venezuela
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