História Hoje: Maior Participação Feminina nas Olimpíadas de Amsterdã

Acendimento da primeira pira olímpica e aumento da participação de mulheres foram algumas das novidades que marcaram as Olimpíadas de Amsterdã, na Holanda. A nona edição foi realizada entre os dias 28 de julho e 12 de agosto de 1928 e, pela primeira vez, foi chamada de Jogos Olímpicos de Verão para ser diferenciada das competições de inverno. Amsterdã inovou com uma pira olímpica instalada no topo de uma torre do Estádio. Foi a primeira vez que ocorreu o acendimento do fogo simbólico, que se tornou um dos momentos mais esperados das cerimônias de abertura. No total, 2.883 atletas de 46 nações participaram dos Jogos de Amsterdã. Pela primeira vez, o desfile das delegações começou com os atletas da Grécia, por ser o berço das Olimpíadas, e terminou com o país anfitrião. Esse protocolo foi adotado nas edições seguintes e virou uma tradição. Nos Jogos de 1928, as mulheres foram autorizadas a competir na ginástica artística e em cinco provas de atletismo. Na época, havia a visão de que alguns esportes não eram seguros para mulheres, e a participação feminina em algumas competições foi questionada. Fatos falsos e preconceito geraram notícias de que a corrida de 800 metros tinha sido extenuante e desastrosa. Depois disso, as mulheres ficaram impedidas de correr provas de mais de 200 metros nos Jogos até 1960. Um ato de gentileza entrou para a história nos Jogos de Amsterdã. Uma família de patos apareceu nas quartas-de-final do remo. O australiano Henry Pearce parou para dar passagem aos animais. A paradinha não comprometeu o desempenho do atleta, que venceu a prova e, depois, conquistou a medalha de ouro. História Hoje é um quadro da Rádio Nacional publicado de segunda a sexta-feira na Radioagência Nacional.  Ele rememora acontecimentos marcantes e curiosidades de cada dia do ano. Acesse todos os episódios aqui. História Hoje Redação: Beatriz Evaristo Apresentação:  José Carlos Andrade Sonoplastia:  Jailton Sodré Edição: Paula de Castro Edição Web: Patrícia Serrão