Lar Cidades Polícia investiga 2 monitoras de creche suspeitas de dar tapas em bebês no interior de SP

Polícia investiga 2 monitoras de creche suspeitas de dar tapas em bebês no interior de SP

por admin
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As câmeras que registraram a violência estão instaladas dentro da unidade escolar e as imagens foram analisadas pela direção da unidade, que comunicou os pais e registrou um boletim de ocorrência. O material foi entregue para a polícia. A Prefeitura de Leme abriu um processo disciplinar para investigar ‘comportamento inadequado’ das servidoras, sem especificar as agressões, alegando que o caso está sob sigilo e para não atrapalhar as investigações. ‘Comportamento inadequado’ EMEI Profa. Virgínia Leme Schwenger Franco em Leme — Foto: Reprodução/Google Maps A mãe de um dos alunos da creche, que não quis ser identificada, disse ao g1 que a diretora teria desconfiado que as crianças do berçário, de 1 e 2 anos, estavam dormindo demais e resolveu analisar as imagens da sala e viu que as suspeitas estariam dando tapas nos bebês, além de jogarem o cobertor sobre o rosto deles para que eles voltassem a dormir. O afastamento das profissionais aconteceu na quarta-feira (12), mesmo dia em que alguns pais foram comunicados sobre o acontecido, mas o caso só veio à tona na segunda-feira (17), depois que a prefeitura divulgou uma nota oficial sobre o ocorrido. (Veja abaixo.) Como os nomes das monitoras não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa delas para comentar o caso. Medo Mães ficaram com medo que seus filhos também tivessem sido agredidos em Leme — Foto: Reprodução/EPTV A mãe de uma criança que está na mesma sala da bebê agredida disse ao g1 que ficou com medo que seu filho também pudesse ter sido vítima das agressões. “Ele chegou a ter problema pra dormir, medo de chinelo. Eu conversei com os avós e com o pai para saber se alguém estava batendo porque ele não apanha dentro de casa e agora eu acho que descobri de onde vem o trauma. Quem garante que as outras crianças também não eram agredidas?”, disse. Como as imagens das câmeras de segurança não foram disponibilizadas para todos os responsáveis com crianças na sala, ela pretende buscar na Justiça o direito de conseguir ver o que foi gravado. Investigação De acordo com a prefeitura, foi aberto um processo disciplinar, que tem prazo de 60 dias para ser realizado, mesmo tempo que as servidoras devem ficar afastadas de forma preventiva. Elas continuam recebendo os salários durante esses meses. O Ministério Público disse que ainda não foi notificado sobre caso e que a investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) ainda não respondeu se já foi aberto inquérito, se alguém foi ouvido e o que mostram as imagens das câmeras de segurança. Nota oficial da prefeitura Pelas redes sociais, a Prefeitura de Leme divulgou, na segunda-feira (18), o comunicado abaixo: “A Prefeitura Municipal de Leme, por meio da Secretaria de Comunicação Social, vem a público reestabelecer a verdade e esclarecer as informações que estão circulando nas redes sociais. A Prefeitura Municipal de Leme, por meio da Secretaria Municipal de Educação tem realizado monitoramento por câmeras de vídeo em todos os ambientes e escolares e em uma verificação de rotina pela coordenação da EMEI Profa. Virgínia Leme Schwenger Franco, verificou comportamentos inadequados por duas monitoras de educação. Para apurar os fatos, imediatamente a Prefeitura afastou preventivamente do trabalho as servidoras envolvidas, instaurou um processo disciplinar e elaborou um boletim de ocorrência junto a Polícia Civil, disponibilizando todas as imagens. Diante desse lamentável episódio, a Prefeitura de Leme reitera que não compactua com nenhum tipo de violência e tomará todas as medidas cabíveis, ficando à disposição das autoridades para qualquer outro esclarecimento, que, ao final será disponibilizado à comunidade escolar”. Nota oficial publicada pela Prefeitura de Leme — Foto: Reprodução/Facebook REVEJA VÍDEOS DA EPTV:

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