Na ação, os jovens e a comunidade pintam e transformam o visual do ambiente escolar. Na iniciativa, homenagens a mulheres negras de destaque serão pintadas em portas. Antes, a escola era chamada de General Humberto de Souza Mello, mas passou a ser intitulada de Maria de Fátima Faria Área, em homenagem a uma professora que foi vítima da Covid-19. Com a mudança do nome, a comunidade passou a debater uma transformação que também se refletisse nos muros, painéis e corredores. Ao todo, cerca de 150 voluntários doaram a sua força de trabalho para revitalização. Sem qualquer tipo de patrocínio, além da mão de obra cedida, todo o material utilizado (como as tintas) é fruto de doações de pessoas e empresas do bairro. A palavra gentileza é pintada no muro do colégio, em homenagem a professora — Foto: Reprodução/EPTV 👩🏿 O que será mudado? A escola receberá um logo novo, criado e desenhado a partir da perspectiva dos estudantes, além da pintura de todo o pátio, e das portas das salas de aula, em que serão feitas homenagens a mulheres negras de destaque no mundo. Veja quem será homenageada, e em qual porta do colégio: 🚪 Sala 1: Alcione (Música)🚪 Sala 2: Glória Maria (Jornalista)🚪 Sala 3: Zezé Mota (Atriz)🚪 Sala 4: Fernanda Garay (Jogadora de Vôlei)🚪 Sala 5: Jaqueline Goes (Cientista)🚪 Sala 6: Lélia González (Professora/Ativista)🚪 Sala dos Professores: Djamila Ribeiro (Filósofa)🚪 Secretaria: Carolina Maria de Jesus (Escritora) Muros verdes e lisos eram parte do ambiente antes da revitalização — Foto: Academia Educar 🎨 Como funciona o projeto? A iniciativa propõe que os adolescentes escolham um colégio de ensino público, e façam uma ação com toda aquela comunidade escolar para compreender as mudanças que serão necessárias, e a partir daí, transformar o ambiente físico. 🤔 Como é feita a escolha? Uma vez por ano, os jovens da Academia Educar selecionam uma escola pública para realizar a intervenção. Para isso, é feita uma votação interna entre as escolas que enviaram vídeos para a seletiva. Após a decisão, é feita uma visita na instituição escolhida, para a reconhecer a individualidade do ambiente, e conversarem com a comunidade a fim de identificar os desejos e as possibilidades de transformação do espaço. Ele é viabilizado Fundação Educar o viabiliza, com o investimento social da Companhia DPaschoal, que realiza iniciativas dentro da educação e da cidadania, como uma estratégia de transformação social, que estão segmentados em cinco eixos: Educar para o protagonismoEducar para lerEducar para empreenderCooperar com o socialSer educar O objetivo final é garantir que os participantes se reconheçam como protagonistas de suas vidas e de suas comunidades, desenvolvendo habilidades e tornando-se agentes de mudança para um futuro melhor. Ativa desde 2009, a iniciativa atuou em mais de 100 escolas e comunidades em Campinas e em Patrocínio (MG). VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região
De Lélia González a Alcione: mulheres negras recebem homenagem em pinturas para revitalizar escola de Campinas
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