Lar Cidades Casal acusado de matar pedreiro que foi cobrar dívida de R$ 200 vai a júri popular em Limeira, diz Justiça

Casal acusado de matar pedreiro que foi cobrar dívida de R$ 200 vai a júri popular em Limeira, diz Justiça

por admin
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Durante as investigações policiais, Wesley, que na época do crime tinha 24 anos, disse que atacou José Eraldo quando ele cobrava a dívida de sua companheira, utilizando uma facada que caiu da roupa do pedreiro. Já Larissa, que na ocasião tinha 23 anos, confirmou que o pedreiro foi à sua casa para cobrar a dívida, referente à venda de duas camisas, mas que vinha a assediando. Também acrescentou que, na data do crime, ele fez ameaças contra ela, tentou lhe dar um soco e empurrou um portão contra ela, o que quebrou sua clavícula. E que então o atacou com uma faca que tinha trazido para fora, mas que o pedreiro também estava armado com uma faca. Apenas uma faca foi localizada, dizem PMs Já os policiais militares que atenderam a ocorrência, relataram em depoimento que localizaram apenas a faca utilizada no crime e que não encontraram uma segunda faca com a vítima. Para o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), o crime foi praticado por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ao decidir que os réus devem ir a júri popular, o juiz Rogério Danna Chaib, da 1ª Vara Criminal de Limeira, afirmou que a hipótese dos réus terem agido em legítima defesa deve ser avaliada posteriormente no processo. “Se verifica diante da prova oral colhida nos autos, a possibilidade de ter a vítima sido morta apenas em razão de estar cobrando uma dívida, constando ainda informações de que foi empregado recurso que dificultou a defesa da vítima, agredida por dois agentes, com emprego de arma branca”, acrescentou. O que diz a defesa Advogado do casal, Diego Emanuel da Costa afirma que o pedreiro teria usado a cobrança da dívida como desculpa para aliciar a vítima. “Na realidade, alterado pela utilização de álcool, a vítima foi até a residência da minha cliente Larissa com a desculpa de cobrança de valores, algo do tipo, na realidade para aliciar ela. Ele já vinha pronunciando tal situação. Então, começou a gritar na frente do portão, a desvaneio, de que gostava dela, de que se não ficasse com ele, não ficaria com ninguém, algo do tipo”, argumentou. O defensor ainda afirmou que a vítima também estava armada com uma faca. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região

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