Em Nova York, o discurso do arcebispo, observador permanente na ONU: a ecologia integral indicada pelo Papa é o caminho para proteger juntos os ecossistemas e as comunidades. L’Osservatore Romano As florestas são “simultaneamente” ecossistemas vitais, fontes de sustento e bem-estar, e reservatórios de biodiversidade. Foi o que recordou o arcebispo Gabriele Caccia, observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, em seu pronunciamento ontem (06/05) em Nova York, na 19ª sessão do Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas. Ao recordar o conceito de “ecologia integral” enunciado pelo Papa em sua encíclica Laudato si’, o arcebispo Caccia enfatizou que as florestas são, ao mesmo tempo, “motores do desenvolvimento sustentável, pois fornecem meios de subsistência, água limpa e regulação climática para milhões de pessoas em todo o mundo”. Portanto, é “essencial”, destacou, que todas as ações a esse respeito “sejam direcionadas para o desenvolvimento integral das populações que dependem delas”. “Com muita frequência”, observou o prelado, vemos situações em que, desde que a produção seja aumentada, há pouca preocupação com o fato de que isso ocorra à custa de recursos futuros, da saúde do meio ambiente ou do bem-estar das pessoas, como no caso do desmatamento. O caminho, então, parece ser o de uma abordagem “holística” que enfatize a “interconexão” dos fatores ambientais, sociais e econômicos, com vistas ao respeito aos ecossistemas e às comunidades. Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui
Dom Caccia: proteger as florestas, delas depende a vida de milhões de pessoas
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